Um livro que nunca chegou a ser livro
O sol nasceu. Apenas mais um dia. Soalheiro e tranquilo. Ela acordou e, como sempre fazia ao despertar, pensou na vida. Não sabia que essa manhã iria mudar o resto da sua caminhada. Afinal, o sol que subia lá fora rebentava dentro dela. […] Desligou o telefone, apagou a luz e sentou-se lentamente no chão. O quarto arrefeceu com o sofrimento que aquela conversa lhe causara. Suspendeu a respiração por escassos segundos...e mergulhou num choro triste, só dela. Chorava. Chorava um choro descontrolado, não pensava em nada. Apenas gritava a dor que a apertava por dentro; era uma força transcendente ao pensamento. E ria também! Um riso negro, desmedido, apenas aclarado pelas lágrimas que lhe escorriam pela cara. Tanto se enterrava num buraco profundo onde não via nenhuma solução, como simplesmente achava que aquilo era uma insignificância naquele percurso. O certo é que não sabia qual dos dois mundos escolher. E continuou a chorar.
3 Comentários:
Às 30/1/07 05:16 , Stéphane Pires disse...
Ainda vai a tempo, ou não?
Às 30/1/07 13:04 , Ana S. disse...
Sim, alguém me disse que a escolha já foi tomada. E foi a melhor...
Às 31/1/07 11:25 , wicked_moon disse...
Good!
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