"Breve" questionário
Olá a todos!
Depois de um interregno para reflexão estou de volta ao circo da blogosfera, bem como ao "núcleo da alheira".
Neste "regresso" gostava receber algum feedback das vossas recentes aventuras estagiário/laborais
A) A imprensa regional tem bases para ser um veículo de informação constante e fiável para o leitor? Será que retira ou pode retirar leitores aos diários generalistas? Ou será apenas um complemento? (Pergunta para a Ritinha)
B) Como trabalhadores de produtoras sentem-se parte da comunicação social ou de um sector independente? Porque é que as produtoras não têm grande reconhecimento mediático, mesmo quando desenvolvem trabalhos que chegam ao grande público? O porquê dessa dissociação, ou, falta de associação? (Pergunta para a Ni, o Flávio e a Manuela)
C) A televisão segue uma tendência geral mecanicista da informação? Isso faz parte da evolução natural dos media na sociedade contemporânea e da velocidade da informação? Impera uma lógica de desinformação ou de informação momentânea? (Pergunta para a Filipa,a Sofia e a Dani)
D) A informação na rádio é pouco trabalhada? Pensa-se pouco e executa-se rápido? A rádio é mais informação ou entretenimento? Em quê apostar mais? (Pergunta para a Rita e para o Hugo)
Solicitava aos restantes membros (Leandra, Edna, Ana, Daniel, Nuno, Pedro, Peidola) que respondessem a pelos uma das seguintes questões. Mesmo não sendo, para alguns, a vossa área profissional, a temática relativa à comunicação social envolve sempre o público e vocês podem dar o feedback de ouvintes, leitores ou telespectadores.
ps: o único debate sobre a comunicação social neste blogue foi protagonizado por mim e pelo Nuno, um olhar de dentro para fora, com um outro de fora para dentro.
Depois de um interregno para reflexão estou de volta ao circo da blogosfera, bem como ao "núcleo da alheira".
Neste "regresso" gostava receber algum feedback das vossas recentes aventuras estagiário/laborais
A) A imprensa regional tem bases para ser um veículo de informação constante e fiável para o leitor? Será que retira ou pode retirar leitores aos diários generalistas? Ou será apenas um complemento? (Pergunta para a Ritinha)
B) Como trabalhadores de produtoras sentem-se parte da comunicação social ou de um sector independente? Porque é que as produtoras não têm grande reconhecimento mediático, mesmo quando desenvolvem trabalhos que chegam ao grande público? O porquê dessa dissociação, ou, falta de associação? (Pergunta para a Ni, o Flávio e a Manuela)
C) A televisão segue uma tendência geral mecanicista da informação? Isso faz parte da evolução natural dos media na sociedade contemporânea e da velocidade da informação? Impera uma lógica de desinformação ou de informação momentânea? (Pergunta para a Filipa,a Sofia e a Dani)
D) A informação na rádio é pouco trabalhada? Pensa-se pouco e executa-se rápido? A rádio é mais informação ou entretenimento? Em quê apostar mais? (Pergunta para a Rita e para o Hugo)
Solicitava aos restantes membros (Leandra, Edna, Ana, Daniel, Nuno, Pedro, Peidola) que respondessem a pelos uma das seguintes questões. Mesmo não sendo, para alguns, a vossa área profissional, a temática relativa à comunicação social envolve sempre o público e vocês podem dar o feedback de ouvintes, leitores ou telespectadores.
ps: o único debate sobre a comunicação social neste blogue foi protagonizado por mim e pelo Nuno, um olhar de dentro para fora, com um outro de fora para dentro.
8 Comentários:
Às 5/7/07 23:02 , nuno rodrigues disse...
Então pessoal?! é para vocês...! e, segundo parece, a vossa colaboração é bastante importante. certo, steph?
quanto mais, o blog continua aberto...não é?!
Às 6/7/07 17:37 , Stéphane Pires disse...
Bem, a minha intenção era despertar as massas adormecidas, mas parece que o fim da linha está próximo. Acho que concordas comigo, Nuno. Talvez o mais aconselhável seja gravar os quase 150 posts...pois, o 100 já foi há tanto tempo, e guardar num baú de memórias, entregando uma cópia a cada membro. Dessa forma faremos jus ao velho saudosismo lusitano. O que achas da ideia!?
abraço
Às 6/7/07 19:09 , nuno rodrigues disse...
hum...perfeito, steph! até porque o nobre povo lusitano é capaz de guardar saudades mesmo do que nunca chegou a acontecer. e ainda encobri-lo com um leve manto de dramatismo que afastará qualquer dúvida sobre a sua existência, e alimentar eternamente a esperança, não se sabe bem de quê. então, também este blog será sempre melhor nas memórias...
mas este blog aconteceu e vai deixar-me saudades. justificadas!
Às 8/7/07 03:33 , wicked_moon disse...
Calma pessoal! Por vezes não é desleixo, simplesmente falta de tempo, mas aqui vai a minha resposta ao Stéphane:
Eu penso que um jornal regional, pelo simples facto de o ser, contém informações bem mais específicas relacionadas com o local onde se insere (como é óbvio). Daí se compreende que às notícias mais gerais do resto do país (que não daquela região) apenas se dê relevo às mais importantes.
Se tem bases para ser um veículo de informação fiável para o leitor, isso é relativo. Passa-se o mesmo que com os jornais nacionais e é difícil sabermos isso. No entanto, relativamente à fiabilidade, penso que esta se mantém. Aquilo a que se pode dar maior ou menos cobertura é que já tem a ver com os editoriais dos jornais.
Se é um coplemento aos jornais generalistas? Sem dúvida. Todos nós sabemos que os jornais generalistas falam 85% da zona de Lisboa e 15% do resto do país, portanto quem quiser saber mais sobre o que se passa na sua região, deve optar por um jornal regional.
Quanto à hipótese de os jornais regionais poderem tirar leitores ao jornais generalistas, é claro que podem. Aliás, muitos deles tiram. Há quem prefira ler um jornal regional do que um generalista (pelas razões que já mencionei no ponto anterior).
Bem, acho que me consegui explicar bem, mas se surgir mais alguma dúvida, já sabem que podem voltar a perguntar. Ah, e peço desde já desculpa por não colocar postas mas eu não consigo fazê-lo aqui há já vários meses! Só consigo comentar com um login antigo que eu tinha para aqui e que não é o deste blog. No entanto, passo muitas vezes por aqui. Podem pensar que ninguém lê isto, mas eu juro que leio :-).
Bem, espero que esteja tudo bem com vocês. Comigo vai tudo bem, o estágio está a ser muito positivo! Vão dando notícias. E Stéphane, se der, envia-me para o meu e-mail outro convite para entrar no blog.
Um abraço para todos.
Rita Cunha
Às 10/7/07 22:39 , Anónimo disse...
Oyé para ti gd steph…basta umas palavrinhas mais duras e o povo tá ai :)..klaramente em forma penso eu!!!Ciclos meu amigo, nada mais do k isso, penso k o blog tá numa fase menor, mas certamente ñ faltaram post ou koments p alegrar o povo!!!Fiko kontent por vocês todos em Lisboa, Rita aki em gd(kontinuem o bom trabalho da ultima página ) :) leandra a bulir em Barcelona, Gama na antena 1….sp no ar…a vida rola bem!!!akele abraço p todos!respekt
Às 10/7/07 22:56 , wicked_moon disse...
O Gama já está a estagiar? E já se faz ouvir na rádio? Quero ouvir isso! Sabem a que horas ele costuma falar?
Às 11/7/07 02:01 , Leandra Vieira disse...
Olá Steph, notável empreendedor.
Após uma breve reflexão, que não chega a ser nova, parece-me que qualquer um de nós está apto a pronunciar-se de uma forma genérica. Afinal, somos comunicadores e temos, por certo, alguma opinião sobre o assunto.
Bom, mas sem querer alongar-me com considerações inócuas, parece-me bastante estreita a relação existente entre a economia global e os meios de comunicação de massas. A informação é um grande mercado. O advento da internet criou, certamente, um lugar infinitamente alargado de debate e conhecimento, mas simultaneamente fragilizado pela carência de um filtro de lixo disfarçado de informação. Essa informação que nos chega quase sempre “criada” segundo os interesses dos grandes grupos económicos, senhores do mundo, cujo dinheiro pagou os grandes canais informativos. Tanto a imprensa regional como a generalista estão, portanto, sujeitas a esta manipulação promíscua. O leitor atento deve procurar informar-se recorrendo a outras fontes, não se deixar seduzir por “comida envenenada”.
De qualquer forma, respondendo especificamente à pergunta formulada, não me parece que os jornais regionais substituam os generalistas, tão pouco os complementam, uma vez que retratam distintas realidades, podendo, obviamente, tocar os mesmos temas. Nunca me senti satisfeita a ler só o Correio do Minho, já para não falar no Diário, aquele que ecoa a voz da igreja na cabeça lavada dos crentes.
E se os meios de comunicação social já desempenharam um papel a que podemos chamar de contrapoder, com um carácter mais autónomo, fazem hoje, inevitavelmente, parte de um sistema contra o qual tanto se pronunciaram. Felizmente que a informação não se esgota nos tradicionais órgãos de comunicação social. Qual é afinal o lugar do jornalismo actualmente?
Acho, por outro lado, que tanto a rádio como a televisão podem ter uma vertente de entretenimento, e porque não? Afinal até pode ser entretenimento com qualidade, simultaneamente educativo. Quanto à questão da dosagem, acho que existe uma tendência para a especialização e ainda bem, caso contrário as realidades seriam bem parecidas e aborrecidas também. A TSF é claramente informativa, tal como a Comercial se faz valer do nome que invoca. Sejamos honestos.
Será que queremos que as rádios tenham um carácter exclusivamente informativo? E não será a música também entretenimento?
Hoje uma certa produtora metia mãos a um filme em Barcelona, mas parece que na rua só a Scarlett Johansson e o Woody Allen, um tal Sr. Realizador, faziam parte desse mundo a que chamam mediático. É-lhes conhecido o rosto. Uma produtora, parece-me, trabalha no background, e não sendo uma presença constante em outros meios de comunicação social é, portanto, alheia ao grande público. Produtora promove, não se auto promove, certo?
Será que para me sentir parte da comunicação social tenho de me tornar mediático? Parece-me que o papel da comunicação social é mais "relatar" o mediatismo, ou não? A comunicação social tornou-se, ela própria, um produto mediático?
Abraço à malta
Às 11/7/07 23:48 , nuno rodrigues disse...
muito bom...uma reconstituição impecável!
mas, leandra, quem são mesmo os comunicadores? há os académicos, há os forjados e há os restantes. quero dizer, todos os outros. sem distinção, e independentemente da auto-confiança ou grau de liberdade, todos temos algo a dizer. basta que as fontes sejam transparentes, fieis e equalitárias.
aos académicos exige-se a competente e responsável função de se absterem, no exercício profissional, da sua opinião e do seu poder argumentativo, o que parece ter tendência a desaparecer. aos forjados, digo-o eu, exige-se que estejam calados. aos restantes não se exige nem competência nem responsabilidade. exige-se que ajam individualmente, por consciência própria e com espírito crítico, e que façam valer a sua vontade. nestes restantes estão também incluídos os comunicadores anteriores, podendo os académicos ser, em certos casos, profundamente forjados.
acho que, independentemente da dimensão do público-alvo, a imprensa local e regional tem, tanto a capacidade como o dever de informar convenientemente como a imprensa generalista. e está dotada da proximidade ao seu público, o que coloca em vantagem relativamente à imprensa de maior escala. estou plenamente de acordo com a ritinha, mas parece-me que a realidade é mesma - e é triste - que discuti num post anterior com o steph.
mas nota-se em ti, leandra, uma certa subversão dos teus velhos valores. estou um pouco surpreendido. mas satisfeito...
não dou grande valor a citações mas o steph transcreveu, há tempos, neste blog uma de buffon que deveria ser usada aqui com mais frequência. e em situações mais razoáveis que essa primeira. mas foi o buffon...
ah! e a escala é independente do conteúdo. braga é bastante maior que lousada, que é, no entanto, uma representação fiel da primeira. à escala, claro!
quando fazemos uma festita ou ajuntamento? o blog anima, concerteza.
abraços e beijos...
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial