Irmandade da Alheira

A comunidade da República da Alheira partilha experiências, emoções, sensações, ideias e, às vezes, alheiras. Proporcionaremos também "mesas redondas" e tertúlias virtuais.

quinta-feira, fevereiro 22

Essências e Imanências

Acapella - Traz outro amigo - Jose Afonso




Às vezes penso na vida como uma grande roda giratória. Não porque a Terra se aproxime de uma forma arredondada, mas porque ciclos se encerram e outros se iniciam, continuamente. Como se os episódios a que chamo vivências fossem uma dança sequencial, estando segura de que todas as causas provocam as devidas consequências. Tudo isto determina a mudança. E esse novo rumo que as vidas podem levar, positivo ou não, vai depender tão-somente das causas primeiras. Por outras palavras, colhemos o que semeamos, e temos livre arbítrio para decidir o nosso próprio percurso. E parece-me que a dedicação, a humildade, a vontade, o carinho e a força com que levamos a vida são, não poucas vezes, factores de sucesso, em todas as esferas.
Qualquer relação, independentemente da sua natureza, é verdadeira quando criada sobre bases sólidas, necessitando, como tal, de ser alimentada com verdade, frontalidade e autenticidade. E é com amor que, na roda da vida, vemos partir aqueles que mais amamos, ou os que por mero “acaso” nela se cruzam. E o sentimento que fica está para além da saudade, porque outro maior prevalece. Distância não significa ausência, mas independência para podermos crescer, voando bem alto nas asas da liberdade. E a cada passo nos aproximamos, e um dia nos encontraremos.
Hoje o Stéphane deixou a República, que continua, no entanto, impregnada da sua presença. As pessoas que amamos nunca partem verdadeiramente. Quero com isto dizer que não sinto qualquer perda, e que, em qualquer parte que estejas, estarás sempre comigo. Estou feliz por ti, por saber que recebes a recompensa merecida. És o melhor amigo, companheiro na viagem. E és provido de potencialidade, competências e talento. Alcançarás, seguramente, grandes e grandiosas vitórias; vencedor para ajudar a vencer, com humanismo e força de carácter, por tudo isso te admiro.
Recordo que, ao longo da minha vida, amigos partiram, e eu parti, amigos regressaram, e eu regressei, e que, na presença de novos lugares, voltámos sempre para nos redescobrirmos.
“Nada se perde, tudo se transforma”. E o reencontro é pleno, trazendo a certeza de que quem se ama jamais se separou.

2 Comentários:

  • Às 23/2/07 01:13 , Anonymous Anónimo disse...

    n sei o k pretendes
    Pedrito de Portug@l_La Negligencia es una cosa extrema..!!! diz:
    pa mim
    Pedrito de Portug@l_La Negligencia es una cosa extrema..!!! diz:
    ta demasiado formal....
    Pedrito de Portug@l_La Negligencia es una cosa extrema..!!! diz:
    vou mandar um......

     
  • Às 23/2/07 02:09 , Blogger Leandra Vieira disse...

    :) Bem-haja, Peidola in the house, mais uma alheira. Celebremos a tua primeira aparição no Irmandade :) Lamento que não consigas entrar no blog para escrever tão desejado post. Continua a tentar, ou então a ler os dos outros :) :) :) Quanto às pretensões, nenhumas, apenas sinto o que penso e penso o que sinto, e vê lá que a expressividade até pode ser uma grande formalidade, ou não, aos olhos de quem lê, afinal o mundo não é a preto e branco, mas um deslumbrante cenário multicolor… É bom ter-te por cá...

     

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