Irmandade da Alheira

A comunidade da República da Alheira partilha experiências, emoções, sensações, ideias e, às vezes, alheiras. Proporcionaremos também "mesas redondas" e tertúlias virtuais.

domingo, março 25

“Estamos no Purex!”



Ontem foi noite de Bairro Alto, mais uma vez, mas enganem-se os que pensam que ir ao Bairro, muitas vezes, pode tornar-se monótono. Não. Nada disso. A oferta, a diversidade, a heterogeneidade são, deveras, enormes. Pela encruzilhada de ruas que se confundem umas com as outras encontramos um pouco de tudo. Restaurantes com ou sem fados, tascas (mesmo tascas), tascas mais alternativas, bares para todos os gostos e apetências, bem, isto tudo, por meio de moradias, lojas de roupa, empresas (como “A BOLA”), sapateiros ou chaveiros tradicionais. Fantástico; insólito; peculiar.
Ontem, explorámos mais um pouco deste característico bairro. Depois de passarmos pela tradicional tasca do Chico, fomos parar a um bar que não tem qualquer tipo de identificação, apenas o número 6 na porta, onde se esteve bem. Contudo, a surpresa estava guardada mais para o fim da noite. Quando saímos do bar sem nome, a Lua (colega de casa) encaminhou-nos para um bar, sem dizer para onde íamos e, pronto, lá fomos. Depois de alguns minutos, apercebi-me que a Lua pregara-me uma partida, isto a propósito da nossa ida adiada ao famoso Purex, o bar lésbico mais famoso do Bairro, na semana passada. Surgiu a entoação: “Estamos no Purex”.

ps: este post foi escrito ontem (sábado), mas por problemas de acessoao blog só hoje pude publicar.

sábado, março 24

Dorme bem Vitinho! Boa noite e até amanhã...



Quando a lua acordar, coisas que a vida tem
Vai-se o mundo deitar e tu também
Ai quem me dera ir, dentro do sol morar
Nunca ter de dormir e só brincar
E milhões de aventuras viver
Com as estrelas no céu a correr
E à Terra apenas voltar se eu quiser
Quando a lua acordar tu vais adormecer

Espero que este vídeo vos traga boas memórias... =)

sexta-feira, março 23

A filha rebelde



Teatro Nacional
D. Maria II
15 de Março a 20 de Maio 2007

3ª a SÁB. 21H30 DOM. 16H00

Annie Silva Pais, filha única do último director da PIDE, o Major Fernando Silva Pais, é casada com um diplomata suíço. A estada em Cuba e um encontro com Che Guevara mudarão a vida de Annie, que, saturada de uma existência em função das aparências, condicionada pelo aparelho repressivo do regime ditatorial português, se entregará integralmente à revolução cubana e aos seus ideais. Desaparecida durante algum tempo, Annie abandona o marido, a família e o país. No Portugal de Salazar, todos temem que tenha sido raptada e utilizada no contexto da guerra colonial. Mas Annie envolve-se numa profunda luta de valores e convicções, só regressando a Portugal após o 25 de Abril para ir visitar o pai à prisão. A coragem será uma das principais marcas de Annie, que protagoniza uma peça onde o drama, a traição, os afectos, a morte e os combates políticos se cruzam naquela que é uma história de vida rara e exemplar.
encenação dramaturgia HELENA PIMENTA cenografia JOSÉ MANUEL CASTANHEIRA direcção musical JOÃO CABRIT Afigurinos ANA GARAY movimento NURIA CASTEJÓN desenho de luz JOSÉ CARLOS NASCIMENTO assistente de encenação CRISTINA LOZOYA assistente de figurinos GILBERTO SORAGGI
COM
ANA BRANDÃO EURICO LOPES LÍDIA FRANCO VÍTOR NORTECÉLIA ALTURAS MARQUES D’AREDE JOANA BRANDÃO MANUEL COELHORAQUEL DIAS BIBI GOMES JOSÉ HENRIQUE NETO ALEXANDRE OVÍDIO RUI QUINTASNÁDIA SANTOS SÉRGIO SILVA ANABELA TEIXEIRA JAIME VISHAL AMÍLCAR AZENHA
MÚSICOS
JAUME XAVIER JOÃO CABRITA JOSÉ RAMINHOS NUNO ALLAN FILIPE RAPOSO/ RUBEN ALVES
FIGURANTES BAILARINOS
HOJI FORTUNA JOÃO ABRANTES FERREIRA MARCO MERCIER SARA GUERRA TERESA NEGRÃO VÍTOR BARBOSA

Annie Silva Pais: Uma força da natureza
05 de Mar 2007

O acaso marcou-lhes encontro com a história de Annie Silva Pais. Nesse momento, os jornalistas José Pedro Castanheira e Valdemar Cruz perceberam que estavam perante um tema sensacional. Dedicaram-lhe três anos e desse mergulho no passado nasceu aquele que é um dos melhores trabalhos jornalísticos da última década
Opinião de espctador:
Na passada quarta-feira, juntamente com o Flávio e a Rita, fui ao belo Teatro D. Maria II, situado no Rossio. Já há algum tempo que eu e a Rita tínhamos planeado ir ver a peça "A filha rebelde" e acabámos por "arrastar" o Flávio. A história por si só é fascinante, não esquecendo que se trata de um facto verídico, Annie Silva Pais existiu e impôs a sua vontade contra um pai, uma família, um país.
Porém, a peça não retrata com a profundeza que esperava os antagonismos entre a ditadura e o comunismo (personificado na revolução cubana de Che Guevara), a encenadora conferiu-lhe uma leveza e um alegorismo que suavizam o drama real. Ia preparado para algo mais profundo, mas o enredo, a figuração, o saxofone, o cheiro a charuto cubano acabaram por me cativar. Gostei da peça. Amei o D. Maria II.

terça-feira, março 13

Morangada in the mix


Yo Irmandade, como é que é? Tudo na paz? :)
O meu estágio continua a correr muito bem. Já me integrei na empresa e ambiente de trabalho. A minha equipa é impecável e passamos bons momentos juntos. Sempre que podemos damos uma escapadela ao décor para jogar uma partida de matrecos...eh eh eh! Daqui a uma semana vou passar para estúdio para estagiar nas gravações/realização. Por fim, vou passar pela pós-produção vídeo e áudio.
A Irmandade versão Kapital já marcou pontos no Bairro Alto; sexta fomos sair! Depois de muitos copos e uns fumiços, acabámos no bar Incógnito a dançar conforme a lucidez nos permitiu... Para este fim de semana está programado um jantar nos fados que, penso eu de que, também vai ser brutal =)
Bom, sem mais para contar, aguardo notícias pessoal! Anda tudo muito caladinho! Então? Vá!, todos a comunicar para não perdermos contacto!
Até jAzz...

segunda-feira, março 12

będziemy myślyć dalej

arqui, antro, anti... a brevidade da nossa longa história.

heini mayni maini moe
catch the redknick by its toe
if it hollers let it go!

wszysce inny, wszysce... i moj wielki uśmiechu!

sexta-feira, março 9

Nas vistas d`A BOLA

Pessoal! Amanhã vou aparecer numa foto no jornal "A BOLA" (pág. 39).
Esteve cá uma televisão inglesa, por causa do jogo de râguebi entre Portugal e Uruguai, apuramento para o mundial, a realizar amanhã. Esta tv faz um magazine semanal de râguebi para a sportv e hoje vieram conhecer a nossa secção. Entretanto, a direcção do jornal achou por bem colocar uma foto com a equipa da secção "Modalidades". E assim...apareço eu!!

Saudações!!

quarta-feira, março 7

Mudança saudável!

Hoje, mudei de secção no jornal. Passei para as "Modalidades", foi mudar para melhor. Trabalhei mais, hoje, do que nos quatro dias no "Futebol Nacional". Fiz uma peça, que ocupa um terço da página, sobre o Campeonato do Mundo de Motociclismo, vai ser publicada amanhã, para além de uma breve sobre ciclismo. Aqui tenho trabalho e estou integrado na equipa.
Viva a mudança!!

Saudações

terça-feira, março 6

Era tempo de reaparecer!

Estou a meio do meu quarto dia no jornal "A BOLA" – o rei dos desportivos, o jornal dos benfiquistas e de mais alguns.
Aqui estou, na secção "Futebol Nacional", com mais cinco ou seis jornalistas e o, mais que stressado, editor (o sr. fernado Guerra), que é só o meu suposto coordenador de estágio. Nem sei se ele sabe disso! Este senhor só tem a cabeça virada para a secção: as peças; o alinhamento; os destaques; o hoje e o amanhã. Um estagiário curricular não entra nas suas contas. Não posso saír em reportagem, nem assinar peças, supostamente, nem fazer telefonemas – estou a tentar inverter isto, ter hipótese de usar o telefone e falar com o "pessoal" da II e III Divisões do futebol nacional. Precisamente, aquilo que o meu colega do lado está, neste momento, a fazer. Entretanto, vou –me mantendo no meu posto de trabalho, num pc velhinho, no cantinho da sala. Leio, pesquiso em diversos sites, algo que possa ser útil para uma possível "breve", mas o grande problema é que a informação na minha secção é recolhida, quase toda, por contacto directo, fax ou via telefone. Basicamente, resta-me o futsal, que está incluído no "Futebol Nacional", já fiz e apresentei duas breves sobre a modalidade, mas não foram publicadas.
Bem, já consegui publicar duas "breves", mas de informações fornecidas por alguém da redacção. De resto, acompanho, momentâneamente, o evoluir da edição, no meu pc. Oiço telefonemas com jogadores e afins. Troco ideias com os meus colegas, vou fazendo umas perguntas e sei algumas notícias em primeira mão. Vale o ambiente da redacção, que é muito bom, descontraído e...asneirento.
Ah...fiquei a saber que vou mudar de secção. Amanhã passo para as modalidades, parece que têm mais trabalho para mim. Vamos ver!

Pessoal, por agora, é tudo!
Dêem no tícias!
Boa sorte, para aqueles que estão na mesma que eu.

domingo, março 4

Poema do Mar à Terra


Ondas que descansam no seu gesto nupcial
abrem-se
caem amorosamente sobre os próprios lábios
e a areia
ancas verdes violetas na violência viva
rumor do ilimite na gravidez da água
sussurros gritos minerais inércia magnífica
volúpia de agonia movimentos de amor
morte em cada onda sublevação inaugural
abre-se o corpo que ama na consciência nua
e o corpo é o instante nunca mais e sempre
ó seios e nuvens que na areia se despenham
ó vento anterior ao vento
ó cabeças espumosas
ó silêncio sobre o estrépito de amorosas explosões
ó eternidade do mar ensimesmado unânime
em amor e desamor de anónimos amplexos
múltiplo e uno nas suas baixelas cintilantes
ó mar ó presença ondulada do infinito
ó retorno incessante da paixão frigidíssima
ó violenta indolência sempre longínqua sempre ausente
ó catedral profunda que desmoronando-se permanece!

António Ramos Rosa

sexta-feira, março 2

Flôr

Da festa da Primavera...

quinta-feira, março 1

Aeroporto



Pato Fu, Aeroporto
Uma das minhas bandas brasileiras favoritas.

A música é pertinente.Estou de partida.Volto daqui a umas horas para o nosso pequeno grande Portugal.Na mala levo sobretudo saudade.E amor.Pronto, também usn pares de havaianas e um tímido mas belo bronzeado.Daqui a uns dias espero estar na capital e juntar-me ao pessoal.E que aventura será,não?!Ni, esse cafézinho no Chiado?

beijos pessoal, até breve!