The Killers - Read my mind

Ouço esta música quando vou trabalhar de manhã. A viagem torna-se brilhante. O sol espreguiça-se fora e dentro do carro. Sigo alegre, sorridente e apaixonada. Não existe nada senão eu e este momento. E quando levanto os olhos e...demasiado bom, aperto no estômago, sorriso que chora... Obrigado mar!
Can you read my mind?...

ooh fooogo!!!

aí esta a melhor série infantil de sempre! quem se recorda dos recém idos anos de 87/88? domingo de manhã?!



já agora: "bós sabeis o que é o MCPP? jubentude inolbidada!!!"

Café no Chiado

Ontem eu e o Stéphane combinámos um cafézinho na Brasileira do Chiado. Perto do Bairro Alto e da Baixa da cidade, esta é uma das zonas mais agradáveis de Lisboa. As ruas cheias de gente. O movimento intenso. Por todo o lado, música - um fado, uma flauta, um pedinte que arranja trocos com a voz. A cidade acolhe-nos afavelmente. Diferente de tudo aquilo que sempre vivemos, estamos finalmente em Lisboa para iniciar a nossa vida profissional. As conversas atolhadas de novidades envolveram a tarde. A primeira tarde de muitas...

Vamos tomar café ao Chiado?...

they knew a mr. bungle wouldn't have many friends!

especialmente para aqueles que conhecem a banda com mike patton, o grande!



a vida é uma coisa séria! caturreira!!!

Visões do mundo

O mundo seria bem mais triste se o víssemos de olhos fechados. A escuridão não desejada deve ser uma coisa terrível. Aos meus olhos a cegueira seria talvez insuportável. Falo nisto porque o pensei enquanto almoçava, apercebendo-me de como era importante, para mim, ver um mundo matizado.
Faz-me agora pensar que, muitas vezes, só damos valor quando não vemos ou não possuímos. Talvez um dia saia vendada para a rua, e nesse dia a minha visão do mundo seja outra. E poderei, assim, ver com os olhos escuros dos outros e, quem sabe, retirar daí uma visão mais iluminada da vida.
“Dancer in the Dark” é um filme bem a propósito, e da banda sonora “I`ve seen it all”, o maravilhoso dueto de Bjork e Thom Yorke. Do vocalista de Radiohead, sabe-se que nasceu com o olho esquerdo paralisado, submetendo-se a cinco cirurgias, nos seus primeiros cinco anos.
E sendo os olhos janelas abertas para o mundo, que serão então os outros sentidos, senão outras aberturas…



Peter Stomare & Bjork "I´ve seen it all" (cena do filme)

Nada es para siempre.....

Steph:

Tudo tem um principio....tudo tem o seu fim.....no fundo, no fundo, não interessa....

O importante é a maneira como se vive a vida...as marcas que deixamos....e as marcas que ficam em nós....
Lembro-me de te conhecer (foi a Leandra que nos apresentou) e de me ver fodido para decorar o teu nome....nada mais....
Com o tempo (as super bocks e as importações marroquinas) fomos trocando histórias, experiências e quando fui a ver, já sabia o teu nome de cor e estava inscrito numa Irmandade (uma cena muito estranha que tem a ver com Alheiras e sabe-se bem lá mais o quê).

Para trás...ficam noites memoráveis no Chave dÓuro, no Insólito e até lá no meio do monte.....

Para a frente....está tudo em aberto...!!!

Sem mais merdas....resta-me dizer que foi um previlégio conhecer-te (apesar de seres benfiquista) e vê lá se não te esqueces de deixar aquela Alheira que andas há tanto a prometer!!!

Abraço e Boa Viagem!!!!!


"Eu tenho meu caminho...tu tens o teu caminho....não existe o Caminho" F. Nietzsche

Essências e Imanências

Acapella - Traz outro amigo - Jose Afonso

Às vezes penso na vida como uma grande roda giratória. Não porque a Terra se aproxime de uma forma arredondada, mas porque ciclos se encerram e outros se iniciam, continuamente. Como se os episódios a que chamo vivências fossem uma dança sequencial, estando segura de que todas as causas provocam as devidas consequências. Tudo isto determina a mudança. E esse novo rumo que as vidas podem levar, positivo ou não, vai depender tão-somente das causas primeiras. Por outras palavras, colhemos o que semeamos, e temos livre arbítrio para decidir o nosso próprio percurso. E parece-me que a dedicação, a humildade, a vontade, o carinho e a força com que levamos a vida são, não poucas vezes, factores de sucesso, em todas as esferas.
Qualquer relação, independentemente da sua natureza, é verdadeira quando criada sobre bases sólidas, necessitando, como tal, de ser alimentada com verdade, frontalidade e autenticidade. E é com amor que, na roda da vida, vemos partir aqueles que mais amamos, ou os que por mero “acaso” nela se cruzam. E o sentimento que fica está para além da saudade, porque outro maior prevalece. Distância não significa ausência, mas independência para podermos crescer, voando bem alto nas asas da liberdade. E a cada passo nos aproximamos, e um dia nos encontraremos.
Hoje o Stéphane deixou a República, que continua, no entanto, impregnada da sua presença. As pessoas que amamos nunca partem verdadeiramente. Quero com isto dizer que não sinto qualquer perda, e que, em qualquer parte que estejas, estarás sempre comigo. Estou feliz por ti, por saber que recebes a recompensa merecida. És o melhor amigo, companheiro na viagem. E és provido de potencialidade, competências e talento. Alcançarás, seguramente, grandes e grandiosas vitórias; vencedor para ajudar a vencer, com humanismo e força de carácter, por tudo isso te admiro.

Recordo que, ao longo da minha vida, amigos partiram, e eu parti, amigos regressaram, e eu regressei, e que, na presença de novos lugares, voltámos sempre para nos redescobrirmos.

“Nada se perde, tudo se transforma”. E o reencontro é pleno, trazendo a certeza de que quem se ama jamais se separou.

Foram bons momentos!

Alguns momentos da Irmandade na Gala "Alheiras de Ouro 2006"

E pronto! Chegou ao fim a minha aventura em Braga!
Muitos momentos; pessoas; histórias; alegrias...mais do que tristezas; mocas; dramas e afins..
Levo a mala cheia de recordações, e as boas vão-me acompanhar na minha viagem de "expresso" para "A BOLA".
Para além das recordações levo comigo a mais famosa Irmandade de Braga e arredores. Pessoal! Não se esqueçam de aparecerem no espaço virtual, não quero ver ninguém a rescindir "contrato". Vamos permanecer vivos, no virtual e no real. A filial da República da Alheira estará disponível para todos os membros. Ainda não tenho a morada, mas em breve chegará aqui.

Saudações

Pensamento da madrugada

"A glória apenas é um bem quando somos dignos dela"

George Buffon

e os elefantes, são todos do mesmo tamanho???

well, well, well, oh me brothers and sisters. sorry for me absence. must have dwelled on thee, nasty laziness.

a nossa conversa sobre o mandela ficou pendente. segue em coment. entretanto....



...foi uma bela noite!

Ni in Lx

Amigos,

Há muito que não dou notícias mas a minha vida, como sabem, deu uma grande volta. A semana passada foi caótica. Vim a Lisboa na segunda-feira para a pseudo-entrevista...mas afinal pensavam que eu já ía ficar nesse dia a estagiar. Como ainda não tinha trazido tudo, tive de regressar a Braga na terça-feira e voltar para Lisboa na quarta. Tanta viagem trocou-me as voltas todas...
Quinta-feira comecei, então, o estágio. Todas as manhãs faço 24km até Vialonga. Demoro cerca de meia hora e não apanho muito trânsito, uma vez que ando ao contrário do pessoal que está a entrar em Lisboa. Trabalho num escritório com mais quatro colegas e a nossa chefe. O pessoal é porreiro e estou a aprender coisas interessantes. Basicamente, aquilo que se faz na Continuidade é receber os guiões dos episódios e tratá-los, aos mais variados níveis, de forma a que sigam para a Realização sem falhas. Já visitei os estúdios e a régie – é bom ter contacto com a tão esperada “prática”! A maior dificuldade que estou a ter é a adaptação a este novo mundo. De um momento para o outro, deixei em Braga pessoas que me fazem muita falta. Oxalá a “novidade da coisa” supere as saudades, as recordações e as necessidades.
Espero que esteja tudo bem por aí! Ainda não sei quando volto ao Norte mas, assim que voltar, temos de nos encontrar e matar saudades. Em relação à Irmandade que vem para Lisboa, espero por vocês aqui =)
Já que isto parece mais uma carta do que outra coisa...envio beijinhos para todos e muita sorte para os vossos percursos!
Ah, é verdade! Aquela coisa de tirar cafés e fotocópias, sabem? É mentiraaaaa.... =) Tiro cafés sim, mas são para mim! Ah, ah, ah, ah! Força migos...

"Birds flying high"

Nina Simone - Feeling Good

Dissecação ao "mar de emoções"

Este escrito era um comment ao post do Dasa, mas resolvi fazer dele um post.

É verdade Dasa Boy! Não posso deixar de concordar contigo. A gala ficou aquém das expectativas criadas. Acho que só vem provar que as noites não programadas acabam por ser as melhores. É por isso que não gosto de fazer roteiros. Mas, independentemente disso, creio que faltou a alegria e a confraternização, tão presentes nas nossas festas. Talvez, por se tratar de uma espécie de despedida, criou-se uma apatia, pouco comum nas festividades da Irmandade. Nostalgia, emoções à flor da pele ou uma certa competitividade, num concurso que não passava de uma brincadeira, acabaram por contagiar a noite, não da melhor forma.
No entanto, sei que o espírito criado em torno deste grupo vai manter-se, talvez não em todos, mas, certamente, em alguns e tu estarás, "claramente", entre esses "alguns". Obrigado pela convivência de quase dois anos. E que a minha partida não seja o início, (porque esse já foi) mas o prolongar de uma grande amizade.

E os vencedores das "Alheiras de Ouro 2006" foram...!

Categorias e Vencedores

Expressão do Ano- “Claramente” (Daniel Sampaio)

Relevação do Ano- Manuela Couto

Beijo do Ano- Edna e Stéphane

Personagem do Ano- Hugo Gama

Momento do Ano- Inauguração do blog “Irmandade da Alheira”

Post do Ano- "Irmandade da Alheira: o que é?" (Stéphane Pires)

Espaço do Ano- Palhotas

Modelo do Ano- Edna

Mulher do Ano- Leandra Vieira

Homem do Ano- Stéphane Pires

Fanfuckingtastic

"The F word"
Cenas cortadas do genial Pulp Fiction.Take a look...

Let’s talk about sharing…

Peter, Bjorn & John - Young Folks



Especialmente para a Dani, que tanto gosta desta música ;) ...

Aí está! O post nº 100!

Propositadamente, ou não, cabe-me a mim a responsabilidade de criar o centésimo post da Irmandade da Alheira. Com menos de dois meses de existência, atingimos a centena de posts. Muitas imagens; vídeos; histórias; fait-divers; reflexões e pensamentos preenchem este percurso virtual da Irmandade. Faço um balanço bem positivo deste percurso. Atingiu-se o objectivo prioritário, que esteve na origem da criação deste espaço: unir, ainda mais, um grupo de amigos, colegas e "conhecidos". O desafio para os próximos 100 passa, essencialmente, por dar continuidade ao rumo que o “Irmandade” seguiu até aqui, com o maior número de membros possíveis. Agora, que a distância física vai aumentar, este espaço tenderá a ganhar, ainda, mais relevância. Vamos tentar manter o magnetismo da corrente. Reflectindo, divagando, debatendo ou "postando" vídeos, o mais importante é assinalar a nossa presença. Desta forma teremos, pelo menos, garantida uma categoria para a II Gala das "Alheiras de Ouro" - o post do ano. Para além disso, poderemos acompanhar o percurso pragmático do Hugo, cortando palavras; o assédio do Flávio às meninas mouras, para a realização de uma "curta"; a doçura da Manela, no relacionamento com os colegas da produtora; a convivialidade da Filipa com erasmus no Bairro Alto; o rigor metódico da Ni, com algumas escapatórias; as “stikadas” do Dasa e o seu novo rival nas apostas de um qualquer desporto; a sensibilidade e lirismo da Leandra na viagem do seu sonho: a vida; a tendência inata para o debate do Nuno; as gargalhadas da Dani, talvez no "Consultório" - programa do Porto Canal; os singulares amuos da Edna e as suas fantásticas poses para a foto; a esperança da Ritinha, em ver o Braguinha na Champions League e o seu primeiro concerto de Pearl Jam; o primeiro post da Sofia no Irmandade a contar-nos histórias dos bastidores da TVI; a entrada do Cuche na blogosfera, a dar-nos conta da sua camaradagem nas noites de Braga; a mescla entre a "casca grossa" e a sensibilidade da Ana, e fotos suas...claro; a divagação do Pedro entre o real e o surreal e, a minha aventura, sem sol, no Expresso. Bem, fico-me por aqui.

Ah...este post foi escrito com a ressaca, de mais uma magnífica noite da Irmandade, a bater. Mas tinha, mesmo, que ser hoje. Por isso, desculpem qualquer imperfeição.

Saudações!! E venham mais 100!

Ainda se lembram do Sai de Baixo?

Há alguns anos, a SIC passava a tarde e a más horas a série brasileira Sai de Baixo. Alguns actores simplesmente formidáveis davam vida a personagens hilariantes. Frases como “Cala a boca Magda!” ou “Eu tenho horror a pobre!” ficaram na memória dos amantes da série. Falando por mim, foram várias as vezes em que adormeci com o despertador para a 1h/2h da manhã, de forma a não perder um único episódio… Era bom demais!
A alegria em palco era contagiante e o improviso conduzia o espectáculo. Vezes sem conta as deixas eram esquecidas e risos incontrolados saltavam do palco para a imensa plateia. Recordo o programa com saudade. Considerada por muitos como a melhor série de entretenimento brasileira de todos os tempos, era, sem dúvida, impecável.

Para quem quiser recordar e para quem quiser conhecer, deixo aqui um pequeno vídeo em que Miguel Falabella (Caco Antibes) e Marisa Orth (Magda) relembram os anos de gravações.

O vídeo está cortado no fim, não sei bem porquê. Da primeira vez que o vi estava completo. De qualquer modo, já serve para ilustrar o teor da coisa :)